
"Por que perguntamos ao mundo ocidental, por que não levantar a voz diante de tanta crueldade e injustiça"? Essa foi a pergunta levantada pelo Cardeal Angelo Bagnasco, Presidente da Conferenza Episcopale Italiana.
Gregory
III, Patriarca da Igreja Greco-Católica Melquita disse o seguinte: "Eu
não entendo porque o mundo não levanta a voz diante de atos de tamanha
crueldade".
Nas palavras da reportagem:
"ativistas dos direitos humanos estão vendo o que está acontecendo.
Líderes estrangeiros estão vendo. E mais de 80 membros do Congresso dos
EUA estão vendo. Juntos eles estão pressionando o líder do mundo livre
(Presidente Obama) a declarar que há um genocídio de cristãos em
andamento no Oriente Médio".
Em resposta, a Casa Branca disse que estava preparando
a liberação de uma declaração acusando o Estado Islâmico de cometer
genocídio contra minorias religiosas, dando nome aos bois e
identificando diversos grupos, como por exemplo os yazidis, como
vítimas. Aparentemente os cristãos não serão incluídos como vítimas,
pelo fato, segundo sustentam funcionários alto escalão da administração
Obama, dos cristãos "ao que tudo indica, não se encaixarem no alto
padrão estabelecido pelo tratado que trata de genocídio".
Entretanto, o Padre Behnam Benoka, iraquiano, explicou
em detalhes em uma carta enviada ao Papa Francisco os horrores pelos
quais os cristãos do Oriente Médio estão passando. Para sua empolgação, o
Papa telefonou ao padre e lhe disse: "eu jamais o abandonarei". Nas
palavras de Benoka "ele me telefonou. Ele me disse de forma bem precisa,
é claro que eu estou ao seu lado, jamais o abandonarei... Farei o que
estiver ao meu alcance para ajudá-lo".
No entanto, no final de setembro quando o Papa Francisco se encontrava na tribuna das Nações Unidas discursando para o mundo, sua energia mais uma vez
foi dedicada em nome da defesa do meio ambiente. Durante todo o seu
discurso, que se estendeu por cerca de 50 minutos, o Papa não mais que
uma vez se referiu à perseguição dos cristãos, e mesmo assim eles não
receberam uma atenção especial, tanto que sem tomar fôlego, na mesma
sentença, seus sofrimentos foram mesclados com os sofrimentos
supostamente iguais dos "membros da religião majoritária", ou seja, os
muçulmanos sunitas (o único grupo que não deverá ser atacado pelo Estado
Islâmico, uma organização sunita):
"Eu me sinto na obrigação de reiterar os apelos em relação à dolorosa situação em que se encontra todo o Oriente Médio, Norte da África e outros países africanos, onde cristãos, juntamente com outros grupos culturais ou étnicos e até mesmo membros da religião majoritária que não desejam se envolver pelo ódio e pela insensatez, foram forçados a testemunhar a destruição de seus lugares de culto, patrimônio cultural e religioso, seus lares e suas propriedades, além de se defrontarem com a opção de fugir ou pagar com a própria vida a adesão ao bem e à paz ou então pagarem com a escravidão."
Ainda
assim conforme mostra o resumo do mês de setembro, "membros da religião
majoritária", no caso os sunitas, não estão sendo massacrados,
decapitados e estuprados por conta da sua fé, nem suas mesquitas estão
sendo bombardeadas e incendiadas, eles também não estão sendo
encarcerados ou assassinados por apostasia, blasfêmia ou proselitismo.
Selvageria e Massacre
Uganda: Três muçulmanos espancaram e estupraram uma cristã de 19 anos de idade. A jovem estudante estava voltando para casa da St. Mary's Teachers College em Bukedea quando ela foi emboscada por três homens mascarados. "Eu tentei gritar, mas um deles tampou a minha boca enquanto o outro me esbofeteava à medida que me arrastavam para fora do caminho", segundo a vítima. "Ouvi um deles dizer aos outros que eu deveria ser morta porque meus pais abandonaram o Islã. Um deles ainda disse: mas nós não temos certeza se essa garota é cristã". Em vez de assassiná-la, eles a estupraram e espancaram com tal violência que ela ainda está sob cuidados médicos em um hospital.
Uganda: Três muçulmanos espancaram e estupraram uma cristã de 19 anos de idade. A jovem estudante estava voltando para casa da St. Mary's Teachers College em Bukedea quando ela foi emboscada por três homens mascarados. "Eu tentei gritar, mas um deles tampou a minha boca enquanto o outro me esbofeteava à medida que me arrastavam para fora do caminho", segundo a vítima. "Ouvi um deles dizer aos outros que eu deveria ser morta porque meus pais abandonaram o Islã. Um deles ainda disse: mas nós não temos certeza se essa garota é cristã". Em vez de assassiná-la, eles a estupraram e espancaram com tal violência que ela ainda está sob cuidados médicos em um hospital.
Estados Unidos da América: Freddy Akoa, um cristão de 49 anos de idade, profissional da saúde, em Portland, Maine, foi cruelmente espancado até a morte
em sua própria casa por três muçulmanos. Ao lado do corpo de Akoa foi
encontrada sua Bíblia manchada de sangue. O falecido apresentava cortes e
ferimentos por todo o corpo além de um traumatismo craniano que o levou
a morte. Ele teve 22 costelas fraturadas e o fígado dilacerado. O
documento oficial da polícia atesta que Akoa "foi espancado e chutado na
cabeça, também foi golpeado na cabeça com alguma peça do mobiliário
durante o ataque que persistiu sem tréguas durante horas".
Akoa foi atacado antes ou durante uma festa que ele estava dando em sua casa. Os três criminosos eram refugiados muçulmanos de origem somali. Ultimamente tanto nos Estados Unidos quanto na Europa ficou-se sabendo que vários "refugiados" eram na realidade terroristas islâmicos, alguns com ligações com o Estado Islâmico (ISIS). (A facção do Al Shabaab, a principal organização jihadista da Somália, recentemente jurou aliança ao ISIS).
Akoa foi atacado antes ou durante uma festa que ele estava dando em sua casa. Os três criminosos eram refugiados muçulmanos de origem somali. Ultimamente tanto nos Estados Unidos quanto na Europa ficou-se sabendo que vários "refugiados" eram na realidade terroristas islâmicos, alguns com ligações com o Estado Islâmico (ISIS). (A facção do Al Shabaab, a principal organização jihadista da Somália, recentemente jurou aliança ao ISIS).
Síria: Um cristão do vilarejo de Qaryatain na província de Homs foi executado pelo Estado Islâmico por se recusar a aceitar as condições impostas aos aldeões cristãos, a dhimmi
(ser cidadão de segunda classe, ser "tolerado"). O ISIS também
assassinou um sacerdote cristão, esquartejou seu corpo e enviou as
partes do corpo a sua família dentro de uma caixa. Mais cedo o ISIS
tinha sequestrado o padre e exigido o pagamento de um resgate no valor
da US$120.000 de sua família, que depois de dois meses conseguiu juntar o
dinheiro. Após o pagamento porém, o ISIS não cumpriu sua palavra
assassinando o padre com requintes de crueldade.
Paquistão: A família muçulmana de uma mulher que se converteu ao cristianismo e se casou com um cristão assassinou
seu marido além de ferir a jovem. Aleem Masih de 28 anos de idade se
casou com Nadia de 23 no ano passado depois dela ter se convertido ao
cristianismo. Depois do casamento o casal fugiu da aldeia, uma vez que a
família da moça queria "vingar a vergonha que a filha lhes trouxe por
ela ter desistido do Islã e se casado com um cristão", isso segundo um
advogado que cuidou do caso. Com o passar do tempo o pai de Nadia
Muhammad Din Meo e seus capangas deram um jeito de sequestrar o casal
levando os cônjuges a uma propriedade agrícola perto dali.
"Primeiramente os muçulmanos torturaram o casal com chutes e socos, em
seguida deram três tiros em Aleem Masih, uma das balas acertou o
tornozelo, a segunda pegou as costelas e a terceira teve como alvo seu
rosto," segundo o advogado. "Nadia levou um tiro no abdome". Os parentes
muçulmanos deixaram o local acreditando que tinham assassinado o casal.
"Os agressores retornaram à aldeia e proclamaram publicamente que
tinham vingado a humilhação e restaurado o orgulho dos muçulmanos
através do assassinato, a sangue frio, do casal". A polícia, contudo, ao
chegar à propriedade agrícola encontrou Nadia ainda respirando. "Ela
foi levada ao General Hospital em Lahore, onde está lutando pela vida
depois de passar por uma cirurgia muito complicada na qual duas balas
foram retiradas de seu abdome". Um enorme contingente de muçulmanos
estava reunido em frente ao hospital quando a mulher gravemente ferida
chegou. "Os baderneiros, alguns deles carregando armas, gritavam
furiosamente palavras de ordem anticristãs... Eles também elogiavam
Azhar por ele ter restaurado o orgulho da Ummah (comunidade) muçulmana
dizendo que ele tinha garantido seu lugar no paraíso por ter assassinado
um infiel".
Filipinas: Suspeita-se que terroristas islâmicos do grupo jihadista Abu Sayyaf realizaram o atentado a bomba
a um ônibus na cidade predominantemente cristã de Zamboanga em 18 de
setembro, que matou uma menina de 14 anos de idade e feriu outras 33.
Fontes da inteligência já tinham alertado que o grupo Abu Sayyaf tinha
como alvo cidades e comunidades com grandes contingentes de cristãos.
Apenas 20% de Zamboanga são muçulmanos, o restante é praticamente todo
formado por cristãos (em sua maioria católicos).
Egito: A mãe de um padre copta foi roubada e assassinada na cidade de Fekria em Minya.
Ataques de Muçulmanos contra Igrejas Cristãs
Estados Unidos da América: No Domingo dia 13 de setembro, Rasheed Abdul Aziz de 40 anos de idade foi preso por ameaçar a Igreja Batista Missionária de Corinto em Bullard, Texas. O americano muçulmano carregava uma arma de fogo e estava vestido com traje completo de combate usando capacete com camuflagem, calças de camuflagem, jaquetas e botas táticas, quando ingressou na igreja por volta das 13 horas. De acordo com o Pastor John Johnson, Aziz disse que Alá tinha lhe ordenado a "matar infiéis" e que "gente vai morrer hoje". O pastor acrescentou: "eu acredito que a intenção dele, quando se dirigiu à nossa igreja, era a de matar alguém".
Estados Unidos da América: No Domingo dia 13 de setembro, Rasheed Abdul Aziz de 40 anos de idade foi preso por ameaçar a Igreja Batista Missionária de Corinto em Bullard, Texas. O americano muçulmano carregava uma arma de fogo e estava vestido com traje completo de combate usando capacete com camuflagem, calças de camuflagem, jaquetas e botas táticas, quando ingressou na igreja por volta das 13 horas. De acordo com o Pastor John Johnson, Aziz disse que Alá tinha lhe ordenado a "matar infiéis" e que "gente vai morrer hoje". O pastor acrescentou: "eu acredito que a intenção dele, quando se dirigiu à nossa igreja, era a de matar alguém".
Tanzânia: No espaço de uma semana seis igrejas foram incendiadas e reduzidas a cinzas.
Em 23 de setembro três igrejas foram incendiadas: a Living Waters
International Church, Buyekera Pentecostal Assemblies of God e a
Evangelical Assemblies of God Tanzania Church. Três dias depois, em 26
de setembro mais três igrejas foram incendiadas: a Evangelical Lutheran
Church, Kitundu Roman Catholic Church e a Katoro Pentecostal Assemblies
of God Church. De acordo com fontes locais, "as pessoas acordaram no dia
27 de setembro e se deparam com seus santuários reduzidos a cinzas...
Os cenários são sempre os mesmos, desconhecidos arrombam a porta,
empilham objetos no altar, jogam gasolina em cima e ateiam fogo. Eles
fugiram sem que ninguém tivesse visto nada, de modo que continuam como
desconhecidos". As nações da África Oriental são compostas, em sua
maioria por cristãos e muçulmanos, embora haja controvérsias em relação à
proporção de cada um deles.
Belém: Muçulmanos atearam fogo
no Mosteiro de São Charbel. Sobhy Makhoul, Chanceler do Patriarcado
Maronita de Jerusalém disse que se "trata de um incêndio criminoso, não
de um incêndio causado por uma falha elétrica (como querem as
autoridades locais), trata-se de vandalismo sectário perpetrado por
radicais muçulmanos". O fogo não causou fatalidades nem ferimentos,
felizmente o edifício estava desocupado e em reformas, mas os estragos
são evidentes e a comunidade cristã local obviamente teme mais
violência. O líder maronita acrescentou: "o ataque é anticristão, assim
como muitos outros incidentes que ocorrem em todo o Oriente Médio.
Grupos extremistas operam na região, incluindo células do Hamas".
Iraque: Um relatório
que examina o massacre de um cristão a cada cinco minutos no Iraque,
complementa que "militantes do Estado Islâmico no Iraque estão
utilizando igrejas cristãs como câmaras de tortura, onde cristãos são
forçados a se converter ao Islã ou morrer".
Síria: Poucos dias depois de capturar a cidade de Qaryatain, o Estado Islâmico destruiu
um mosteiro católico da antiguidade e jogou fora os restos de um santo
reverenciado. O grupo terrorista sunita emitiu um ultimato aos cristãos
de Qaryatain para que pagassem a jizya (dinheiro da extorsão), se convertessem ao Islã ou deixassem a cidade.
Iêmen:
Um dia depois que a igreja católica em Aden foi destruída, um grupo de
criminosos não identificados "" em um edifício cristão, segundo palavras
de uma testemunha. Das 22 igrejas em funcionamento em Aden antes de
1967, quando a cidade era uma colônia britânica, poucas permanecem
abertas, são raramente utilizadas por trabalhadores estrangeiros e
refugiados africanos. A Igreja St. Joseph, incendiada, é uma delas.
Indonésia: No Domingo dia 27 de setembro, a Igreja GKI Yasmin em Bogor realizou o centésimo serviço ao ar livre
desde 2008, quando os muçulmanos locais começaram a reclamar da
existência da igreja. Muito embora a igreja estivesse em situação
totalmente regular, as autoridades condescendentemente a fecharam. Em
dezembro de 2010, o Supremo Tribunal da Indonésia determinou que a
igreja fosse reaberta, mas o prefeito de Bogor se recusou a cumprir a
ordem e a manteve fechada. Desde então a congregação realiza os serviços
dominicais nas residências dos membros e de vez em quando na rua,
diante da zombaria e dos ataques das turbas muçulmanas.
Ataques Muçulmanos contra a Liberdade Cristã
(Apostasia, Blasfêmia e Proselitismo)
(Apostasia, Blasfêmia e Proselitismo)
Uganda: Uma senhora de 36 anos de idade, mãe de oito filhos requisitou uma reza depois que muçulmanos daquela região forçaram-na
a retornar ao Islã ou perder os filhos e ser morta. Apesar de Madina
ter se mantido fiel ao cristianismo depois que seu marido a abandonou há
uma década por ela renunciar o Islã, ela voltou ao Islã em setembro:
"os parentes do meu marido ameaçaram me matar e tirar meus filhos de mim
se eu me recusasse a voltar ao Islã. Eles disseram: nós não vamos perder nossas crianças para o cristianismo. Preferimos te matar e trazer as crianças de volta...
Eu não tenho para onde ir com meus filhos, de modo que resolvi voltar
ao Islã para salvar meus filhos e a mim mesma. Eu sei que um dia Issa
(Jesus) se lembrará de mim".
Reino Unido: Um paquistanês, sua esposa e seus seis filhos estão passando
por "um pavoroso suplício nas mãos dos vizinhos que os consideraram
blasfemos". O "crime" deles é terem se convertido ao cristianismo, isso
há mais de 20 anos. Apesar de serem "prisioneiros em sua própria casa
após serem atacados na rua, terem o para-brisa estilhaçado repetidamente
e ovos arremessados contra as janelas" a família cristã disse que tanto
a polícia quanto a igreja anglicana não providenciaram nenhum apoio
razoável e "relutam em tratar o problema como crime de intolerância
religiosa". Nissar Hussain, o padre, disse: "nossas vidas estão sendo
sabotadas e isso não deveria acontecer no Reino Unido. Nós vivemos em
uma sociedade livre e democrática e o que eles estão fazendo contra nós é
abominável".
Turquia: Desde 27 de agosto nada menos que 15 igrejas receberam
ameaças de morte por "negarem Alá". Mesmo assim, "ameaças não são
nenhuma novidade para a comunidade protestante que vive nesse país e
quer educar seus filhos aqui," segundo líderes da igreja. Tanto que
ex-muçulmanos, muitos deles participantes desta congregação, apóstatas
do Islã, já foram ameaçados com a decapitação. As mensagens acusam os
cristãos de terem "escolhido o caminho que nega Alá" e "de terem
arrastado outros a acreditarem no mesmo que vocês... Sendo hereges vocês
cresceram em número graças a seguidores ignorantes". Uma das mensagens
retratava a bandeira do Estado Islâmico com as seguintes palavras:
"infiéis pervertidos, a hora em que nós iremos cortar suas cabeças está
próxima. Que Alá receba a glória e o louvor".
Paquistão: A polícia prendeu
Pervaiz Masih, um funcionário cristão de uma olaria no Distrito Kasur
na província de Punjab, depois que um homem de negócios muçulmano,
concorrente seu, o acusou falsamente de insultar Maomé, o profeta do
Islã. Pervaiz, pai de quatro filhos, incluindo um nenê de sete meses,
fugiu de sua casa depois que Muhammad Kahlid prestou queixa, dizendo que
ele havia feito comentários ofensivos sobre Maomé durante uma
discussão. Os policiais detiveram quatro parentes de Pervaiz, em seguida
arrastaram sua esposa para o meio da rua, rasgaram suas vestes enquanto
tentavam arrancar informações sobre o paradeiro de seu marido. Os
policiais também espancaram cristãos locais e invadiram residências na
cidade de Pervaiz para obter informações. No final Pervaiz acabou se
entregando à polícia para que seus parentes fossem soltos.
Etiópia: Um grupo de 15 cristãos adolescentes foi atacado e preso por se dedicar à evangelização
no leste da Etiópia. Paralelamente seis líderes cristãos foram
considerados culpados por incitarem distúrbios, destruírem a confiança
do povo nas autoridades governamentais e disseminarem o ódio. Os seis
homens, membros do comitê administrativo da igreja, escreveram uma carta
à liderança nacional da igreja em 11 de março, descrevendo a
perseguição que estavam sofrendo por serem cristãos que vivem na zona
Silte de maioria muçulmana. Eles reclamaram da discriminação nas
oportunidades de emprego, demissão sem justa causa, tratamento hostil no
ambiente de trabalho, incêndio de igrejas, ataques contra a pessoa e
ameaças de morte. O teor da carta foi vazada para a mídia local e
amplamente difundida, provocando a prisão e condenação dos seis.
Dhimmitude:
Alemanha: De acordo com um relatório, "muitos cristãos refugiados da Síria, Iraque e Curdistão estão sendo intimidados e atacados por refugiados muçulmanos. Em diversos centros para refugiados estabelecidos por autoridades locais, a lei da Sharia está sendo imposta sobre a minoria cristã, vítima de bullying." Gottfried Martens, pastor de uma igreja ao sul de Berlim, disse que "muçulmanos muito religiosos estão espalhado a seguinte ideia nos centros para refugiados: a lei da Sharia rege onde quer que nos encontremos". Martens expressa uma preocupação em especial em relação aos muçulmanos que se convertem ao cristianismo, apóstatas, que de acordo com a lei islâmica podem ser mortos: "há uma chance de 100% que essas pessoas serão atacadas".
Líbano: os cristãos estão sendo ultrapassados
em número pelos refugiados muçulmanos da Síria e do Iraque e correm
perigo de perderem seu lugar em seu próprio país, segundo o Ministro das
Relações Exteriores do Líbano Gebran Bassil: "o que está acontecendo no
Líbano é uma tentativa de substituir a população existente pelos sírios
e palestinos (muçulmanos)". Pelo fato da população cristã do Líbano
ser, e assim tem sido historicamente, minoria, Bassil diz que seus
direitos estão sendo ameaçados porque "alguns estão procurando impor os
muçulmanos sobre os cristãos" (um cenário que também está ocorrendo nos EUA).
Mais cedo em uma entrevista, Bassil disse que a comunidade cristã do
Oriente Médio como um todo está sendo corroída "em larga escala": "no
Iraque isso aconteceu durante mais de 20 anos e vimos que 90% dos
cristãos saíram do Iraque. Na Síria não dispomos de levantamentos
atualizados por conta do caos que está acontecendo naquele país. Não
temos condições de avaliar. Sabemos que houve e que está havendo muita
imigração interna e externa, fora os deslocamentos... Mas o que é certo é
que igrejas foram destruídas e muitos já partiram".
Reino Unido: Noureden Mallaky-Soodmand, um iraniano de 41 anos de idade, deveria ser deportado
para o Irã após ser preso por fazer ameaças e brandir armas nas ruas de
Londres. Mesmo assim ele não foi deportado, ao que tudo indica porque a
embaixada iraniana estava fechada. Mas não, ele foi realojado a 400 km
em Stockton-on-Tees. Anteriormente, em 2 de abril, empunhando uma faca
encurvada ele saiu correndo atacando pessoas, às cegas, feito um louco
gritando: "eu sou muçulmano e vou cortar a m*** das suas cabeças ,
fdp***... Eu sou Isis e minha gente vai cortar seus sa*** fora,
cristãos... Eu vou matar vocês, eu vou matar todos vocês. Eu vou cortar a
cabeça de vocês e f*** vocês".
Dhimmitude Egípcia
Ataques de muçulmanos contra cristãos foram desencadeados em dois vilarejos separados em Samalout, ao norte do distrito de Minya. Um dos ataques, aparentemente ocorreu em "represália" à construção de uma pequena igreja. Em um vilarejo, cinco coptas ficaram feridos, em outro vilarejo, muçulmanos amontoados em uma série de carros atacaram uma cerimônia cristã de casamento. Três coptas ficaram feridos e nas redondezas mocinhas cristãs sofreram assédio sexual.
Ataques de muçulmanos contra cristãos foram desencadeados em dois vilarejos separados em Samalout, ao norte do distrito de Minya. Um dos ataques, aparentemente ocorreu em "represália" à construção de uma pequena igreja. Em um vilarejo, cinco coptas ficaram feridos, em outro vilarejo, muçulmanos amontoados em uma série de carros atacaram uma cerimônia cristã de casamento. Três coptas ficaram feridos e nas redondezas mocinhas cristãs sofreram assédio sexual.
Paralelamente,
em 20 de setembro, um grupo de muçulmanos do vilarejo de al-Oula, perto
de Alexandria, atacou residências cristãs e uma igreja, depois que a
polícia tentou devolver terras roubadas por um muçulmano ao proprietário
legítimo, um cristão. Assim que a polícia chegou ao local para executar
a ordem, ela foi atacada e fugiu. "Após a fuga das forças de
segurança", segundo um líder da igreja, "uma enorme multidão cercou a
igreja e começou a atirar pedras contra ela. Em seguida atacaran quatro
residências de propriedade dos cristãos".
Pelo menos dois cristãos ficaram gravemente feridos, um deles teve a coluna vertebral fraturada. "A família El Houty (a família muçulmana que se apropriou de terras cristãs) usou microfones na mesquita local e em vilarejos vizinhos para conclamar os muçulmanos das redondezas, dizendo que a polícia veio para desapropriar as terras e entregá-las aos cristãos".
Pelo menos dois cristãos ficaram gravemente feridos, um deles teve a coluna vertebral fraturada. "A família El Houty (a família muçulmana que se apropriou de terras cristãs) usou microfones na mesquita local e em vilarejos vizinhos para conclamar os muçulmanos das redondezas, dizendo que a polícia veio para desapropriar as terras e entregá-las aos cristãos".
Mariam,
uma estudante cristã copta, que sofreu discriminação, virou manchete na
grande mídia egípcia e criou um escândalo. Conhecida como "Estudante Zero",
ela foi descrita por ex-professores como uma "estudante brilhante" que
tinha planos de se tornar médica. O aproveitamento dela atingiu 97% nos
primeiros dois anos de estudo e a expectativa era de resultados
semelhantes no último ano, pasma porém, descobriu que tinha fracassado,
não tinha passado: sua nota final foi zero. Ela fez questão de ver os
resultados das provas, o que lhe foi negado. Quando o caso veio à tona e
virou manchete, ela conseguiu ver as provas. Tanto ela quanto outros,
incluindo especialistas em caligrafia, disseram que a caligrafia dos
exames não era dela.
Dhimmitude Paquistanesa
Uma família cristã foi quase queimada viva em uma tentativa de "grilagem" de sua casa por muçulmanos. Pelo fato de Boota Masih de 38 anos de idade, juntamente com sua esposa e família terem se recusado a abandonar sua casa e propriedade e entregá-la a alguns muçulmanos, eles foram violentamente espancados. Em seguida os muçulmanos derramaram gasolina nos cômodos da casa e atearam fogo, e trancaram Boota e sua família em um quarto. Os Masihs quebraram uma janela e conseguiram escapar através dela. Apesar de haver testemunhas, a polícia local relutou em fazer um boletim de ocorrência e como se isso não bastasse, de acordo com os advogados, prendeu Masih com acusações falsas.
Os trabalhos mais degradantes continuam a ser reservados
aos cristãos e a outras minorias. O exemplo mais recente vem de um
anúncio de vagas do Instituto de Cardiologia de Punjab em Lahore. Na
lista de vagas todos os postos de trabalho estão abertos a todos, menos
os de "serviços sanitários", como por exemplo a manutenção de toaletes:
somente candidatos não-muçulmanos são qualificados para esse posto de
trabalho. De acordo com advogados trabalhistas, "trata-se de uma forma
de opressão direta, racismo e preconceito contra as minorias religiosas
do país", acima de tudo cristãos, hindus e muçulmanos não-sunitas.
Sobre essa Série de Artigos
Embora nem todos, nem mesmo a maioria dos muçulmanos esteja envolvida, a perseguição aos cristãos está aumentando. A série "Perseguição Muçulmana aos Cristãos" foi desenvolvida para reunir algumas, nem todas, as instâncias de perseguição que aparecem a cada mês.
Ela documenta o que a grande mídia frequentemente deixa de noticiar.
Ela postula que esse tipo de perseguição não é aleatória e sim sistemática, e que ocorre em todos os idiomas, etnias e lugares.
Raymond Ibrahim é o autor de Crucified Again: Exposing Islam's New War in Christians (publicado por Regnery em cooperação com o Gatestone Institute, abril de 2013).
Raymond Ibrahim é o autor de Crucified Again: Exposing Islam's New War in Christians (publicado por Regnery em cooperação com o Gatestone Institute, abril de 2013).
Tradução: Joseph Skilnik
Publicado no site do Gatestone Institute.
Fonte: Mídia Sem Máscara
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