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domingo, 3 de janeiro de 2016

O selo postal que Fidel Castro emitiu em 1959 e omitiu para sempre

“Nossa revolução NÃO é COMUNISTA”, dizia o selo postal. Circulou em Cuba e de Cuba até o exterior durante primeiro ano da Revolução Cubana. Teve vida curta.


Em 1959, Fidel Castro tomou o poder em Cuba após a queda do regime de Fulgencio Batista. Naquele mesmo ano, o líder cubano fez circular um selo postal que expunha quais seriam as bases de seu governo, o qual jamais foi visto novamente.

Antes de assumir a presidência da ilha, Castro proclamava como pilares de sua gestão futura “o direito à Paz, à Justiça e à Liberdade”. Além disso, garantia não partilhar dos ideais comunistas.

Mas o tempo se encarregou de pôr por terra todas essas “promessas” de governo.

O selo, que está em inglês, diz:

“Nossa Revolução NÃO é COMUNISTA. Nossa Revolução é HUMANISTA. Os cubanos só querem o direito à educação, o direito ao trabalho, o direito a comer sem medo, o direito à Paz, à Justiça e à Liberdade.”
O selo emitido por Fidel Castro não circulou apenas em Cuba, mas também no exterior, onde pretendia deixar claro, especialmente para os Estados Unidos, de que lado da Guerra Fria estava.

Logo depois de assumir, o ex-presidente cubano fez o completo oposto do que afirmara. Anunciou uma revolução socialista, nunca houve eleições livres nem se instituiu uma Constituição.

A questão da liberdade era, supostamente, um dos mandamentos da Cuba castrista. No entanto, desde sua ascensão ao poder, trata-se de um dos países onde há mais censura.

Como assinala o portal Yusnaby, “não há direito à escolha da educação que queremos para nossos filhos”, já que “a única opção é aquela oferecida pelo regime”; “não há direito ao trabalho se você não concordar politicamente com o Partido Comunista”, e “comer tornou-se uma luta diária da família cubana”.


Fonte: Horror Vermelho

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