
Esta senhora que atende pelo nome de
María Lourdes Urbaneja Durant, embaixadora da Venezuela no Brasil,
demonstra um cinismo tão ofuscante quanto sua calvície. Algo incomum
para mulheres. A calvície, digo. Pois o cinismo é o padrão
comportamental dos homens e mulheres da extrema esquerda.
A criatura alega existir uma “estratégia
global de desestabilização dos processos transformadores de esquerda em
toda a América Latina”. Na verdade, o que temos é uma estratégia
continental (combinada pelos países do Foro de São Paulo) de saquear
países para projetos de manutenção de poder e, depois que os países
estão destruídos, dizer que seus opositores querem apenas “acabar com a
inclusão social”. A mesma gororoba de sempre servida pelo PT.
Segundo ela, há um padrão “golpista” em
todas essas manifestações: é que as manifestações não solicitam
reinvindicações, mas sim a saída de governantes. Como se nota, eles
conseguem desrespeitar a lógica mais do que a democracia, pedir a saída
de governantes é uma reinvindicação. Se você explicar essa obviedade a
ela, talvez ela o chame de “fascista”.
María Lourdes alega que o pedido por
renúncia (ou impeachment) é uma “novidade” nestas manifestações. Nota-se
que história também não é seu forte, pois desde o Iluminismo
manifestantes pedem a cabeça de governantes tiranos, como eram aqueles
de várias monarquias hereditárias. Antes já chegaram até a mandar
tiranos para a guilhotina. Agora apenas pedem que eles saiam e parem de
devastar nossa economia feito um amontoado de cupins.
Na visão bolivariana, pedir a saída de
governantes a partir de manifestações democráticas é “anti-democrático”.
Só se estes governantes forem bolivarianos, evidentemente. Para ela,
democracia significa se ajoelhar diante de tiranos que tratam seus
países assim como traficantes tratam seus morros. Isto é, na base do
terror.
A sujeita está notando que censurar a
mídia pode não ser o suficiente, visto que a Venezuela está tão
destruída que agora só esconde a devastação se transformar o país
definitivamente em uma nova Cuba.
Caso contrário, há riscos para o
chefão do morro, Maduro.
A solução para isso, na visão da
embaixadora venezuelana, é montar definitivamente um cartel, assim como
foram o Cartel de Medellin e o Cartel de Cali na Colombia. É o Cartel da
Patria Grande, materializado como proposta toda vez que essa gente fala
em “integração”. São porcos nos convidando para o jantar, onde farelo é
o prato principal.
Enfim, eis a visão do inferno:
Fonte: Ceticismo Político
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